Todo ano é a mesma coisa! De outubro de um ano a março do outro o Principado de Itapuã perde sua tranquilidade, e vira um misto de bordel/terra-de-ninguém/bagunça generalizada/trânsito insuportável. Explico: nessa época do ano chegam os turistas; em geral estrangeiros, que vêm em busca de uma alma caridosa que possa satisfazer seus desejos sexuais mais reprimidos. Na contrapartida, elas, as sonhadoras, que tentam encontrar seus príncipes europeus que (imaginam), em troca da satisfação sexual plena, lhes garantirão um passaporte para uma vida digna, em terras de além-mar (o problema é que, como em sorteio de loteria, alguém se dá bem (agora é "fica de boa"), daí todas as outras passam a crer que a sorte também lhes sorrirá, ou não, como diria Caetano. No rastro dessas duas figuras, eles, os "amigos do alheio", que enxergam na proliferação de turistas uma boa oportunidade de "fazer algum"; afinal, o carnaval está chegando, e o abadá custa caro...
Não bastasse isso, tem um tal de um "parque" que invade até a calçada; daí, ou você divide a rua com os carros ou pratica contorcionismos (contorcionismo... parque... de repente faz algum sentido, né?) para conseguir passar no local. Agora então, que a lavagem de Itapuã está chegando... lascou! Bem, isso tudo leva a uma pergunta: e a fiscalização? Como repete uma amiga minha: "Mistério... quem souber, morre".
Faltou o que? Ah! O trânsito! Só de pensar em descrever o trânsito de Itapuã nesta época do ano já fiquei cansado... "Proibido parar e estacionar sobre a linha amarela". E em fila dupla, pode? Tem mais, mas depois eu conto, pra não cansar vocês...
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