sábado, 21 de março de 2009

É como o lixo das cidades...

Sempre tem mais nas ruas do que a quantidade que é apanhado...

Já não me comove o fato de ver, quase todos os dias, homens públicos serem flagrados malversando o dinheiro que deveriam ajudar a proteger. O que me causa espanto, por outro lado é, como diria minha irmã, a “wood face” dos sujeitos que, com desculpas que não convenceriam uma criança de quatro anos, fazerem a “cara do gato de Shrek”, jurando que não tinham a intenção de lesar o Estado.

Aí todo mundo finge que acredita, o sujeito some por uns tempos e torce para que surja novo escândalo, o que, lamentavelmente, nunca demora a acontecer.

Daí eu fico imaginando quando teremos condições de confiar um pouco nos que nos representam. Nesse momento, lembro de Lenine: “ ...enquanto todo mundo espera por algum mal ... ... eu finjo ter paciência... será que é tempo que lhe falta pra perceber... será que temos esse tempo pra perder... eu me repouso, faço hora, vou na valsa... a vida não pára...”

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