Ontem eu estava caminhando (por entre automóveis e aquelas coisas que já falei, por causa da festa de Itapuã), e passei por um ônibus lotado! Imaginei: são trabalhadores, na sua maioria, que vêm de longe para prestar serviços do lado de cá. Mas porque têm que vir como se estivessem em carros de boi? Cadê a fiscalização para impedir que viajem em pé? Afinal, se as leis de trânsito obrigam todos os usuários do sistema a usar o cinto de segurança, como colocá-los os que viajam em pé? Não conheço nenhum modelo.
Daí, pensei: e se as pessoas despertassem desse sono narcoléptico, e decidissem que só viriam para os seus postos de trabalho quando conseguissem vagas nos assentos dos veículos? Certamente muita gente chegaria atrasada. Talvez então, mesmo depois de algumas multas, descontos, demissões, etc., os patrões começassem a exigir do poder público o aumento no número de linhas de transporte público (não por serem bonzinhos, mas para que os empregados passassem a chegar no horário!). Com isso, se restauraria alguma dignidade para quem vai ao trabalho...
Mas, enquanto ninguém ousa, continuaremos a ver "carros de boi" desfilando pelas ruas e avenidas de Salvador...
Daí, pensei: e se as pessoas despertassem desse sono narcoléptico, e decidissem que só viriam para os seus postos de trabalho quando conseguissem vagas nos assentos dos veículos? Certamente muita gente chegaria atrasada. Talvez então, mesmo depois de algumas multas, descontos, demissões, etc., os patrões começassem a exigir do poder público o aumento no número de linhas de transporte público (não por serem bonzinhos, mas para que os empregados passassem a chegar no horário!). Com isso, se restauraria alguma dignidade para quem vai ao trabalho...
Mas, enquanto ninguém ousa, continuaremos a ver "carros de boi" desfilando pelas ruas e avenidas de Salvador...
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