Eta deverá ter sido a última carta que escrevi para a GE/DAKO/MABE.
Durante esses quase dois meses em que fiquei com o meu refrigerador inutilizado (com a contribuição da Asa Sul – assistência técnica da GE/DAKO/MABE), fui da tranqüilidade ao surto; da amabilidade ao fogo cerrado; das palavras polidas às palavras duras; mas, na 4.ª e última vez em que escrevi, já não tinha qualquer sentimento que me tirasse do sério. Apenas questionei à assessoria de imprensa do grupo qual era o sentido de se pretender uma grande marca, amargando um produto de qualidade duvidosa e um serviço muito distante do profissional. Pelo menos dessa vez percebi alguma mudança no comportamento da empresa; um esforço para, quem sabe, minimizar o estrago que já houvera sido causado.
A essa altura, sem desespero ante a possibilidade de jogar dinheiro fora com a perda de alimentos (já havia comprado outra geladeira), estava como que anestesiado. Assim que, as ofertas feitas (antecipação no prazo inicialmente absurdo para a realização do serviço e ampliação do período de garantia) já não me animaram a dizer mais que “certo” e “obrigado” aos meus interlocutores.
Decorridos 57 (isso mesmo: cinqüenta e sete) dias desde a primeira reclamação, o refrigerador foi consertado (considerando o transtorno e o prejuízo que sofri, direi apenas que foi consertado – ponto!). Quando comecei a comparar as notas de serviço, pensei: qual a lógica da GE/DAKO/MABE na sua visão de “relação de custo/benefício” para com os clientes? Explico: Apenas consideradas as peças, o gasto foi de R$278,00 + 21,00 + 1.100,00 + 21,00 = R$1.420,00. Considerada a natureza do serviço (fizeram um verdadeiro “Frankstein” na geladeira), eles provavelmente tiveram um custo equivalente ao de dois aparelhos do mesmo tipo. Somado (ou multiplicado) a isso, há o altíssimo custo da imagem arranhada, que eu não me atrevo a mensurar.
Então, fico me perguntando: qual o sentido dessa prática? Se estão pretendendo fechar as portas, estão na direção certa! Afinal, num cenário em que se busca, mais do que nunca, a perfeição, a eficiência, a eficácia, a economicidade; em que as palavras de ordem são: planejamento estratégico, governança, etc., a linha de conduta desse grupo é, digamos, “kamikase”... e olhe que, ao saber o valor das peças, até minha secretária me indagou: “não era melhor eles darem uma geladeira nova?” Pois é, foi o que lhe respondi...
Mas como diria o grande filósofo Bel, “a fila andou...” Se fosse cobrar, esse trabalho iria custar alguns refrigeradores ao grupo. Mas como provavelmente estamos encerrando o nosso contato, vai como uma cortesia.
A GE devia mudar para GI - Grandes Idiotas!
ResponderExcluirNão pude acreditar que com tanta gente que supostamente tem cabeça dentro de uma empresa como ninguém pode pensar em dar uma geladeira nova ao invés de fazer um serviço mais caro? Ai Ai viu A idade da pedra ainda não chegou ao fim... Pensar realmente ainda é algo para poucos! Tsc tsc!