quarta-feira, 3 de março de 2010

OITO DE MARÇO

Mais um “oito de março” se aproxima e, com ele, uma avalanche de votos, moções e, principalmente, relatos históricos dos pesadelos vividos pelas mulheres em todos os tempos.

Sem querer menosprezar a dor (física e espiritual) e a angústia (TPM inclusa!) que ainda são “indesejáveis companhias” do universo feminino, hoje vou me permitir escrever, tão somente, para um grupo de vocês: o das mulheres vencedoras. Aquelas que, às vezes contra tudo e todos, às vezes com o apoio de tudo e de todos, vêm conseguindo expressivas vitórias. A essas mulheres o meu respeito, a minha admiração e a minha tranquilidade em dizer que é com seres assim que os homens inteligentes (é claro que me incluo entre eles) gostam de caminhar. E como as mulheres vencedoras são inteligentes - ou não seriam vencedoras -, conseguem transformar uma disputa intersexual desgastante e inútil, num "baião-de-dois", num “casadinho”. A graça está, justamente, na fusão dessas almas; na profusão de energia deliciosamente compartilhada.

E aí eu pergunto a você, mulher: você é inteligente (pensa, se posiciona e age de forma inteligente)? Espero, sinceramente, que a sua resposta seja um eloquente SIM! Porque, se você duvidar de sua capacidade de vencer, vai começar a perceber o seu lento e gradual afastamento desse grupo, e você não quer isto, certo?

Então, leve a sua vida mais leve; não transfira para os outros as suas responsabilidades; não culpe a ninguém (a não ser a você mesma) pelos insucessos que venha a ter; e, principalmente, não os considere como derrotas e, sim, como treinamentos que a vida lhe propicia, para que você possa alcançar as vitórias que almeja.

Por isso, neste “oito de março”, se você quiser receber o meu abraço e os dos homens que fazem parte da sua vida, quando nos encontrar, diga, em alto e bom som: EU SOU MULHER, E O MEU NOME É VITÓRIA!

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